quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Bright Star (em simultâneo com Add Critics)

Depois de uma ida ao cinema com o amigo e autor do belíssimo blog Add Critics, este sugeriu uma pequena parceria.

O Paulo sugeriu que ambos escrevêssemos sobre o filme que tínhamos visionado e, posteriormente, num acto simultâneo esses textos fossem colocados em cada um dos blogs.

O convite foi aceite e, para o efeito, irei utilizar a escala que ele definiu para pontuar o filme (algo inédito neste estaminé!). Aqui vai:

Dos filmes que já estrearam este ano, o primeiro que fui ver foi Bright Star… e em boa hora o fiz! Este filme, realizado por Jane Campion (The piano, 1993), é um drama romântico sobre um poeta inglês do Romantismo, Jonh Keats (Ben Wishaw) e a sua musa Fanny Brawne (Abbie Cornish).

Este filme é quase como um belo quadro do início do séc. XIX, uma pintura suave que Campion nos vai mostrando com ritmo constante, sem crescendos emotivos, e que caminha inexoravelmente para o negrume final.

Esta película está carregada de sentimentos e intimidade, especialmente nas cenas onde intervêm os personagens principais.

Este não é um filme para ser triturado por uma qualquer massa de gente, numa qualquer sala, foi realizado para quem vai ao cinema procurar arte e não apenas “entretenimento”, para quem vai com tempo, para quem se dispõe a ver o genérico e a ouvir o poema final.

De acordo com os critérios aqui descritos, para mim o filme merece 4 estrelas.

Bright Star - Jane Campion (2009)

P.S.: E que falta de respeito foi aquela de, no final, não se traduzir o poema até ao seu término?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Insatisfação

Aqui estou eu, acabadinho de sair de uma sala de cinema e, apesar de o filme que fui ver ser muito bom estou insatisfeito!

O filme é muito bom sim sr., mas não despertou nada de realmente especial em mim, não deixou uma marca evidente...

Para mim, um ingrediente especial de um filme é o seu enredo e, mais que isso, é o que essa história é capaz de provocar em mim! Vou dar exemplos:

- The Reader: não preciso de explicar, já disse tudo num post abaixo.
- Cidade de Deus: desconhecia aquele mundo, ainda hoje consigo recordar e ficar a pensar naqueles miúdos e naquela realidade

São apenas 2 exemplos, muitos outros haveria.

Não quero com isto dizer que ter bons actores, bons personagens, boas interpretações, bons planos, boa fotografia etc não seja importante. Pelo contrário, é muito importante e muitas vezes definem claramente um filme.

Se calhar fui com expectativas demasiado elevadas para o cinema. Talvez depois faça um post sobre o filme, é que gostei mesmo do filme, é muito bom, óptimas interpretações mas... falta qualquer coisa.

Pela primeira vez neste blog, deixo-vos um link para um pequeno vídeo. É um short-movie premiado que, apesar de ter sido feito integralmente com um telemóvel, para mim está excelente porque deixa uma mensagem, algo em que pensar.

Mankind is no Island - Jason van Genderen (2008) - vídeo

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A Sala Reabre!

... aquela teia de aranha ali do canto... isso, perfeito!
O pano nessa janela... óptimo!

Bem, abre a porta e queima uma vela, senão o cheiro bafiento não sai!

Ora então dá-se por encerrado mais um longo interregno... ou será apenas um leve fogacho antes de nova pausa?
Não sei, logo se verá! Por agora há novidades, quentes e boas!

Mais uma vez, aquilo que fui retendo ao longo da abstinência bloguista quer sair e não há volta dar.

Luzes, câmara... acção.